A marca mais conhecida da história do mundo não podia ficar fora do meu blog. Ontem eu estava reparando num restaurante aqui perto de casa, que de 10 mesas ocupadas, 8 tinham uma garrafa de Coca-Cola na mesa.
Eu particularmente prefiro um bom suco de laranja, mas não é preferência da maioria. Você concorda?
Vamos lá! Você sabe quantos litros de Coca-Cola são consumidos por dia em todo o mundo? Está sentado? Corresponde a 1.2 bilhão de latas desse refrigerante, é o paraíso das celulites!!!
Fundado em 1833, a Coca-Cola vem conseguindo manter sua marca no topo. Desde os primórdios ela já utilizava das principais estratégias de marketing, como a distribuição de cupons para as pessoas degustarem a bebida de graça, brindes como calendários, relógios e balanças com a logo da marca, e também contratou a primeira celebridade de ópera Hilda Clark, na década de 1980. Na época isso não devia ter a definição de PROMOÇÃO, umas das 4 ferramentas dos 4P's.
Mas para obter o crescimento do mercado, uma frase que me marcou muito quando assisti o documentário da marca, foi a seguinte: Onde existir sede, terá Coca-Cola! Achei de uma genialidade, de uma grandeza, viva a ambição! Claro que isso não seria possível sem um planejamento logístico que poucas empresas conseguem fazer com tanta competência. Neste caso eles utilizam muito bem mais uma ferramenta dos 4P's: A praça.
Mas voltando a falar da "Promoção", quando começaram a surgir as colas concorrentes, a Coca-Cola lançou campanhas massivas sobre sua originalidade. Sua mensagem principal era: Exija a original!
Foi na época em que lançaram a garrafa "Contour", uma embalagem atrativa, diferente de tudo o que existia na época, isso continua nos dias de hoje (já pensou?!)... O consumidor identifica o produto de olhos fechados, nem precisa estar com a marca, todos sabem que é Coca-Cola. Foi um tiro de mestre!
Mas voltando a falar da "Promoção", quando começaram a surgir as colas concorrentes, a Coca-Cola lançou campanhas massivas sobre sua originalidade. Sua mensagem principal era: Exija a original!
Foi na época em que lançaram a garrafa "Contour", uma embalagem atrativa, diferente de tudo o que existia na época, isso continua nos dias de hoje (já pensou?!)... O consumidor identifica o produto de olhos fechados, nem precisa estar com a marca, todos sabem que é Coca-Cola. Foi um tiro de mestre!
Assim surge a garrafa "Contour". A embalagem foi escolhida por conta de sua aparência atrativa, design original e pelo fato de, mesmo no escuro ou de olhos vendados, o consumidor poder identificar o produto. Fato esse que rendeu a Coca-Cola Company mais um entre tantos prêmios. A garrafa Contour foi premiada por ser uma marca em si mesma, mesmo sem rótulos, seu formato sugere um produto da indústria que a criou.
Posso citar o exemplo da SUKITA, que quando lançou uma séria de propagandas na TV entre elas o do “Tio Sukita”, quem não se recorda? Pois é, a SUKITA acertou na campanha, e aumentou drasticamente as vendas da FANTA. Acredita? Hahahaha. Foi um tiro no escuro!
Você faz a divulgação do seu produto aumentando a demanda, nesse caso o do refrigerante de laranja SUKITA, só que a empresa falhou na logística e distribuição. Os clientes chegavam no mercado pra comprar SUKITA e cadê? Nadinha. Para os coitados só restavam levar uma FANTA geladinha pra casa...Fanta é da Coca, ela sempre ganha graças a sua logística. Ô mundo SUKITA sem planejamento!
Voltando a falar da Coca...
Neste documentário assisti tamanha ousadia da distribuição da Coca-Cola, até em tribos indígenas eles atuam sinergicamente, é um choque cultural, como entender esses índios do México que utilizam a Coca-Cola em seus rituais como se fosse um líquido sagrado. Acho incrível o poder da Coca-Cola como um estudo, mas no meu ponto de vista profissional, isto é totalmente imoral.
Será que a Coca-Cola se preocupa com a saúde física e bucal desses índios? Não, acho que não. O importante é que eles matam a sede!
Ao mesmo tempo é triste ver pessoas substituindo água por esse refrigerante, de tanta lavagem cerebral que é feita na mídia todos os dias, as pessoas bebem Coca- Cola com prazer, orgulho, além de passar um certo status social, mas vamos voltar a falar de marketing.
A marca conseguiu penetrar no mundo, salvo alguns países como Mianmá, Cuba e Síria, que até hoje criam barreiras contra esse ícone mundial.
Um luta de samurais existe entre a Coca e a China, lá a principal bebida é o chá, e eles lutam contra a cultura Coca-Cola. Mas a Coca não é boba, eles criam estratégias de penetração de acordo com a cultura do país. E até hoje estudam como fazer os olhinhos puxados largarem o chá para tomar Coca-Cola.
Lá na China eles lançaram um refrigerante de melancia fresca (urgh...) mas pra eles deve ser bacana né? Também criaram um de ervas muito amargas na Itália, outro de Gengibre na áfrica do Sul (esse eu queria experimentar) e foi lançada no Japão uma bebida corbonatada com sabor de cerveja (prefiro a Itaipava). Tudo isso para adaptar o produto com a cultura local do país.
De acordo com o executivo de Marketing Chris Lowe da Coca-Cola, para a empresa permanecer no topo é preciso manter os valores na cabeça do cliente, jamais trair os valores essenciais da marca, podendo trabalhar para que esse valores pareçam renovados e relevantes.
Se a Coca-Cola não conseguir se comunicar com as pessoas de hoje, vai se tornar um velho ícone. Por isso ela utliza tanto a linguagem jovem, de energia, saúde e bem estar.
Hoje podemos considerar que a marca Coca-Cola é o mais forte e difuso sistema de marketing e distribuição do mundo. É pra se admirar tanto seu planejamento e estratégias, que se eu fosse citar todos os tipos ficaria aqui escrevendo até os 70 anos de idade, mas além da qualidade de vender, vender e vender, os executivos poderiam se preocupar com outros requisitos que o marketing trabalha e que também gera lucros, mas não lucros tangíveis, mas digo aquele lucro que agrega valor a marca, como trabalhos socias, de conscientização, preocupação com o meio ambiente, saúde e ajuda psicológica pra quem não consegue viver mais sem essa bebida.
Acho interessante você assistir o documentário " A História da Coca-Cola". Apesar de alguns absurdos que critiquei, não posso deixar de tirar o chapéu pra essa força mundial.
Diana Mazza